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  • Mente Saudável

O Setembro Amarelo

Por

Thaize Ribeiro do Nascimento




O setembro amarelo foi organizado por volta do ano de 2014 tendo como idealizadores a associação brasileira de psiquiatria- ABP e o Conselho Federal de Medicina- CFM, onde através de suas cartilhas informativas buscam promover a conscientização acerca do suicídio bem como sua prevenção.


O suicídio está como uma das maiores causas de morte em todo mundo atingindo pessoas de diferentes idades, independente de crença religiosa ou condição financeira. De acordo com a Organização Mundial de Saúde-OMS, é uma questão de saúde pública e a segunda maior causa de mortes entre jovens de 15 a 29 anos, toda via, através da promoção da saúde metal, de conscientização e prevenção, intervenções de baixo custo, o suicídio pode ser evitado. A OMS considera potenciais causas e fatores questões sociais, econômica, transtornos mentais, violências, abusos físicos e sexuais principalmente na infância, entre outras. Cerca de mais 90% dos casos de suicídio estão relacionados a transtornos mentais, tais como depressão, bipolaridade, borderline. Uso de substâncias licitas ou ilícitas como álcool e drogas também são fatores de risco que leva ao suicídio. Pessoas tentantes tem mais chance de tentarem novamente, principalmente após a alta medica e imprescindível o acompanhamento desse sujeito.


Familiares e amigos devem estar atentos aos seguintes sinais:


• Mudanças no comportamento, como isolar-se, perda de interesse por atividades que antes eram prazerosas.

• No caso de adolescentes, estar atento ao uso de roupas largas e cumpridas mesmo em dias de calor, pois pode indicar sinais de automutilação

• Apresentar baixo rendimento escolar ou no trabalho

• Falas constantes sobre morte e suicídio ou como faria

• Sentimentos de desesperança, apresentar falas do tipo: “ minha família ficaria melhor sem mim” “ se eu morresse ninguém sentiria minha falta” “não aguento mais, prefiro morrer” e outras frases bem depreciativas


Estar atento a esses sinais, ser acolhedor, oferecer um ombro amigo pode fazer grande diferença na vida desse sujeito.


• Seja acolhedor, esteja disponível para ajudar através de uma escuta, mas lembre-se de evitar julgamentos ou falar de si. A pessoa quer poder falar das suas dores e sobre a morte e suicídio. Ouça-o com atenção e responsabilidade.

• Oriente o sujeito a buscar por serviços de saúde como unidades de pronto atendimentos, unidades básicas de saúde, hospitais. Se for o caso, ofereça sua companhia para buscar ajuda profissional, esteja junto.

• Se o sujeito está em perigo iminente de tentar contra sua vida, não o deixe sozinho, retire qualquer material que possa ser usado por ele e busque por socorro médico e avise aos familiares. Não deixe essa pessoa sozinha!

• Esteja em contato com essa pessoa, busque saber como ela está, se está tendo ajuda profissional.


São situações que muitas vezes fogem do controle dessas pessoas e na tentativa de silenciar suas angustias, agem por impulso contra si mesmo. Os pensamentos depois de algum tempo passam, mais para isso é preciso que essa pessoa possa ter apoio desde do ambiente familiar as políticas públicas de prevenção e cuidado em saúde mental.


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